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sábado, 28 de abril de 2012

02 - Medo e Angústia


Propriedade e Impropriedade, Medo e Angústia

Qual o sentido da vida?
à Consciência de estar vivos e de que vamos morrer algum dia.
·         O sentido da vida é passar os genes para frente: vivemos enquanto indivíduos para garantir a continuidade da espécie como um todo.
·         Satisfação de nossas necessidades vitais: Satisfação das necessidades é um meio para nos mantermos vivos não a finalidade ou sentido da vida.
Os animais vivem o momento, para eles não existe um passado nem um futuro, pois para ter passado e futuro é preciso haver um sentido.

A morte
à Atribuir um sentido para existência.
·         Pensá-la como um projeto: Uma parte por realizar que é condicionada pelo que já se fez.
·         Dimensão do tempo só aparece quando percebo a minha finitude: um ser-para-morte.
·         Saber que se vai morrer é o que desperta a questão do sentido: Se vamos morrer, que sentido tem estar vivo?
·         A morte pode despertar em nós dois sentimentos distintos: o medo e a angústia.
·         O medo nos faz não pensar na morte, conversamos sobre a morte de outros, mas não da nossa.
Segundo o filósofo Martin Heidegger (1889-1976), o medo nos convida a viver na impropriedade, não atribuímos sentido, deixamos que os outros e as circunstâncias o atribuam. Vivemos num sentido impróprio que não aponta em direção alguma, como uma finalidade sem fim.

A angústia
à Por que nos esforçamos por ser belos, ter dinheiro, possuir coisas? Claro, tudo isso pode fazer sentido, mas como meio, não como fim em si mesmo. Na verdade, são na maioria dos casos "sentidos emprestados", na falta de um sentido que seja próprio.
·         A angústia abre a inospitalidade do mundo, sensação de "ficar sem chão".
·         A angústia me revela uma compreensão do meu morrer, que sou singular.

Meu próprio tempo
à Sou um tempo que se esgota: percebo que sou o meu próprio tempo, não o tempo dos relógios. Tempo finito em que o presente só faz sentido em relação a um futuro, a um projetar-se que me revela como realizador de minha própria história, que realiza um sentido que eu mesmo escolhi como minha marca pessoal na história da humanidade.

Conclusão
A vida em si não tem sentido, somos nós que atribuímos um sentido para ela.

Prof. David Rubens
editorakerygma@hotmail.com
28/04/2012

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