Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em 1913.
Ainda estudante, aventurou-se no jornalismo escrevendo uma crônica por dia
no Diário da Tarde. Como repórter, trabalhou para os Diários
Associados na cobertura da Revolução Constitucionalista de 1932. Mesmo
depois de formado em Direito, seguiu produzindo crônicas, desta vez para O
Jornal.
Mudou-se para o Recife e passou a escrever para o Diário de
Pernambuco. Fundou, no Rio de Janeiro, o jornal Folha do Povo, tomando
partido na Aliança Nacional Libertadora (ANL). Em 1936, lançou o seu primeiro
livro de crônicas, O Conde e o Passarinho. Em 1938, fundou, junto com
Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista Diretrizes. Foi correspondente
do Diário Carioca na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, tendo
tomado parte na campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, em
1945. No período de 1961 a 1963, foi embaixador do Brasil no Marrocos.
Considerado um dos maiores cronistas brasileiros, Rubem Braga publicou
diversos livros, entre eles Crônicas do Espírito Santo e Coisas
Simples do Cotidiano.
Braga adorava a vida ao ar livre. Morava em um apartamento de cobertura,
em Ipanema, onde mantinha um jardim completo com pitangueiras, passarinhos e
tanques de peixes.
Em seus últimos anos de vida, publicou suas crônicas aos sábados n’O
Estado de São Paulo. Foram 62 anos de jornalismo e mais de 15 mil crônicas
escritas antes de falecer, no Rio de Janeiro, em 19 de dezembro de 1990.
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