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sábado, 25 de janeiro de 2014

12 - A Filosofia de Nicolau Maquiavel



Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo e político italiano.
Autor da obra-prima "O Príncipe". Profundo conhecedor da política da época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para erguer a Itália.
Nicolau Maquiavel (1469-1527) nasceu em florença no dia 3 de maio. Sua família de origem Toscana, remota do século XII. Participaram dos cargos públicos por mais de três séculos. Filho de Bernardo Maquiavel, jurista e tesoureiro da província de Marca de Ancona, e de Bartolomea Nelli, ligada a ilustre família de Florença.
Em 1494, foi copista, de Marcelo Virgílio Adriani, professor de literatura grega e latina e foi secretário da República de Florença. Com 29 anos foi nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Exerceu esse cargo por mais de quatorze anos. A ele foram confiadas vinte e três missões no exterior, e a redação de vários documentos.
Em 1502 recebeu de César Bórgia, a função de tratar com o Duque Valentino, em nome do governo de Florença, das ações para mudar o curso dos acontecimentos políticos. César Bórgia era filho de Rodrigo Bórgia, futuro papa Alexandre VI, Capitão Geral da Igreja Católica em Roma e estadista inescrupuloso. Dominava o governo papal e usava todos os meios para conquistar novas terras e estender o domínio dos Bórgia na Itália. O contato com o Duque Valentino foi importante para o desenvolvimento do seu pensamento e os seu destino como escritor político.
Nicolau Maquiavel estabeleceu, em 1505, o projeto da milícia nacional para substituir as tropas mercenárias, aprovadas pelo governo. Com o fim da república em 1512, Maquiavel perde o cargo de secretário da Senhoria e é exilado em Florença. Em 1913 numa conspiração para eliminar o cardeal Giovanni de Médici, foi preso como suspeito e torturado.
Exilado nos arredores de Florença, exerceu suas atividades literárias, que na maior parte, data desse período "O Príncipe", "Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio", "OS Sete Livros sobre a Arte da Guerra", "As Comédias". Um ano depois foi beneficiado pela anistia, pelo papa Leão X.
Sua obra-prima "O Príncipe", um manual sobre a arte de governar, inspirou-se no estilo político de Cesare Bórgia e revela preocupação com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional, alvo de invasões e intrigas diplomáticas. Rompe com a ética cristã ao defender a adoção de uma moral própria no tratamento dos negócios de Estado. Considera legítimo o uso da violência contra os opositores dos interesses estatais.

De volta à Florença, sob às graças dos Médici, conseguiu do Cardeal Gíulio de Médici a função remunerada de escrever a história de Florença. Depois foi encarregado de inspecionar as fortificações e negociar com o governador de Romanha, Francesco Guicciardini. O seu último cargo foi uma missão junto ao exército da Liga contra Carlos V. Em 1527, na volta de uma viagem a Cività Vecchia, adoece e morre no dia 22 de julho. Seu corpo foi sepultado na Igreja da Santa Cruz, em Florença.

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