Zygmunt Bauman (Poznań,
19 de novembro de 1925), sociólogo polonês que iniciou sua carreira na
Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi
afastado da universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua
carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde
em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou
por vinte anos. Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua
prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989,
por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua
obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds
e Varsóvia.
Tem mais de dezesseis
obras publicadas no Brasil, dentre as quais “Amor Líquido”, “Globalização: as
Conseqüências Humanas” e “Vidas Desperdiçadas”. Bauman tornou-se
conhecido por
suas análises das ligações entre modernidade (controle sobre a natureza,
hierarquização burocrática, regras e normatização, categorização, para impor
ordem, diminuir entropia social e insegurança) e holocausto (não simplesmente
um evento da história do povo judeu, mas característica da modernidade), e
pós-modernidade (renúncia à securança característica da modernidade em favor da
liberdade, liberdade de comprar e consumir).
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