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quarta-feira, 8 de julho de 2015

35 - A Filosofia de Zygmunt Bauman



Zygmunt Bauman (Poznań, 19 de novembro de 1925), sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.

Tem mais de dezesseis obras publicadas no Brasil, dentre as quais “Amor Líquido”, “Globalização: as Conseqüências Humanas” e “Vidas Desperdiçadas”. Bauman tornou-se
conhecido por suas análises das ligações entre modernidade (controle sobre a natureza, hierarquização burocrática, regras e normatização, categorização, para impor ordem, diminuir entropia social e insegurança) e holocausto (não simplesmente um evento da história do povo judeu, mas característica da modernidade), e pós-modernidade (renúncia à securança característica da modernidade em favor da liberdade, liberdade de comprar e consumir).



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